quinta-feira, 15 de maio de 2014

Insensibilidade

Como conseguimos não nos dar conta de toda a perfeição em nossa volta? Claro, refiro-me à Natureza.

As pessoas passam, caminham, e nem reparam em toda riqueza a sua volta. Oh, claro, aquelas que moram em lugares onde há a possibilidade disso. Pois em muitos as nossas árvores foram substituídas por prédios.

Aquelas que moram em lugares que ainda não foram totalmente substituídos pelo acinzentado triste, não dão valor.

O som das águas. As árvores acolhedoras. A calma. A brisa. Os raios solares.

Não paramos sequer um minuto para sentir a calma nos invadir. Sentir o que de fato está aí para ser sentido.

Quando foi a última vez que você deixou ser tocado pela brisa? A última vez que seus pés tocaram a terra? A última vez que deixou-se levar pelo borbulhar das águas... A última vez que deixou-se viajar nas chamas de uma vela acesa?

Parecem coisas simples demais para fazer a diferença. Parecem fáceis demais para ter algum efeito sobre nós.

Mas ultimamente não estamos sabendo cuidar de nós mesmos. Pois quem cuida é o Estado. Você, eu, todos nós somos propriedades do Estado. A moda dita o que você deve usar. As outras pessoas reforçam isso ao rirem de você. Você trabalha incansavelmente em troca de algum dinheiro que gastará em coisas inúteis, que fizeram você acreditar que precisam delas.

Isso e uma série de fatores que nos transformam em robôs desprovidos de sentimentos, de sensibilidade, de opinião. Até quando você vai se deixar ficar preso nessas algemas imaginárias? Pois o primeiro passo para você se libertar disso é se conscientizando.

Mas de nada adiantará se você se acomodar.

E a Natureza me acalma, eu só posso dizer isso. A Natureza me alimenta, me da abrigo.
A Natureza nunca estará lá. Ela sempre estará aqui. Ao nosso redor. Dentro de nós.

Eu sinto agonia ao ver tantas pessoas passarem pelo processo de robotização.

Nenhum comentário:

Postar um comentário